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domingo, 24 de abril de 2016

Triste Realidade



Desde o término das eleições presidenciais de 2014 , assisto o permanente questionamento da oposição com sua derrota eleitoral. Ficava eu imaginando o que poderia querer , pois até aquele momento todas as eleições anteriores tinham seus respectivos resultados respeitados, dentro da mais absoluta tradição republicana. Afinal a maioria assim decidiu! 

Olhando agora após a decisão da câmara dos deputados de aprovar a admissibilidade de impedimento da Presidenta Dilma Roussef , surgiu-me outro questionamento. A força do capital como mecanismo regulador dos seus próprios interesses, sendo com isso capaz de destruir a soberania nacional e desestruturar a Democracia tão arduamente construída e que nos é tão cara. O chamado capital transacional, não tem bandeira, pátria, não obedece normas, não obedece qualquer regulação ou regramento estabelecido, muito menos segue qualquer Constituição. Não respeita Presidentes, eleições, TSE, vontade popular nada enfim. É mais forte e devastador que um tornado, e tem a capacidade de controlar parlamentos mundo afora. Ainda mais fácil se torna esse controle, quando o parlamento em questão tem entre seus pares figuras patéticas, analfabetas, despreparadas e apegadas ao poder e a corrupção. Parlamentares de situação e oposição que só nos envergonham cada vez mais.

E, infelizmente, são a reprodução fiel de um eleitorado igualmente incapaz de perceber tais mazelas, portanto se tornando refém de algo que ele não é capaz de perceber. E achando mais cômodo repetir como um papagaio, o que os jornais escrevem ou que ele ouve desses mesmos políticos lamentáveis e ridículos confortavelmente instalados em seus gabinetes de luxo. 

Essa é a nossa triste realidade que a meu juízo só se transformará radical e positivamente se cada um de nós tomarmos para si a tarefa de propagarmos a bandeira de uma Educação de qualidade. E somente um ensino de qualidade forma cidadãos de verdade; capazes de controlar o seu destino e decidir com inteligência e independência questões cruciais, como o futuro do País. Além de não nos submetermos a qualquer tipo de circo, chutando para fora da nossa Nação interesses que não são nossos e que não vão nos trazer desenvolvimento, segurança e bem estar.



PENSE NISSO.

Alexandre Mattos
Cientista Social

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